terça-feira, 6 de abril de 2010

João Mauro concede entrevista a Jornalista: Andréa Vitorio


AV
- João Mauro, você vem se organizando sua base política para ser pré candidato a Deputado Estadual, já tendo uma boa experiência como prefeito de Brazópolis. Estando já há tanto tempo na política, o que ela representa para você?
JM - Para mim política é uma vocação. Como diz Paulo VI “Política é uma forma superior de fazer Caridade”. E Rubens Alves diz que: ”De todas as vocações, a política é a mais nobre”. A vocação política estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade e assumo a política como missão de construir uma nova sociedade. Acreditando que ser candidato e ocupar um cargo público, como prefeito ou deputado não é uma gloria é uma obrigação. Como dizia São Paulo em Coríntios ”para eu evangelizar não é glória é uma obrigação”. Pois o poder para um cristão é serviço e não estatus.
AV - e como pretende servir ao povo como político?
JM - Através da construção coletiva de um projeto regional, que seja nosso. Um projeto é uma prática que acredita no povo, na capacidade de se organizar. Eu acredito que a grande contribuição que nós, políticos cristãos, podemos dar para a construção de uma nova sociedade é a organização e a formação do povo, formando novas lideranças populares, ajudando a formar, eleger e dar sustentação aos vereadores e prefeitos para exercerem mandatos populares e participativos a serviço do povo.
AV - Então, quais serão as bandeiras que você defende?
JM - Combate a Corrupção, a Fome, Miséria e as Desigualdades Sociais e a luta pela melhoria de vida do povo e contribuir na construção de um mundo mais justo e solidário, para os mais necessitados, vou priorizar as áreas: Social, Saúde, Educação, Habitação, Agricultura Familiar e o Meio Ambiente. Contribuir para o Desenvolvimento Social e Político da nossa Região. Colocar a vida a serviço da classe menos favorecida e excluída. Encontramos, aliás, nos relatos evangélicos, uma definição do papel dos governantes diante do povo, a qual até hoje nos choca pela sua clareza. “Sabeis”, disse Jesus a seus discípulos, “que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso escravo” (MT 20,26-28).
AV- O senhor sempre cita as palavras projeto, mobilizar, coletivo, participação e fé. Estas palavras dão a dimensão do que deva ser um mandato?
JM - Sim. Os projetos não devem ser pessoais e sim coletivos, pois os interesses que nós defendemos são dos menos favorecidos, injustiçados, desempregados, dos sem casas dos sem terras. Esse é o nosso compromisso em construir uma nova sociedade, uma sociedade mais justa e solidária.

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